quinta-feira, dezembro 31, 2009

Sonho com o mar...

Tenho um sonho recorrente: Estou em uma praia, cujas areias são amarelas e o mar é muito azul. Azul escuro. As ondas se formam muito próximo à areia e são enormes. O mar está muito agitado e as ondas formam-se com enorme energia. Eu, sem medo algum, corro em direção ao mar, descendo as areias e mergulhando (horizontalmente, em virtude do tamanho das ondas) com muita vontade.
Durante todo o sonho deixo as ondas, fortíssimas, me levarem para cima, para baixo, para longe da areia (o que me dá um certo medo) e para perto dela (o que me tranquiliza). Frequentemente a correnteza me puxa para baixo e para longe e, nesses momentos, me tranquilizo "pensando" que o destino das ondas é a praia e, portanto, por mais longe que o mar me leve, terá de me trazer de volta. Mesmo que em outro ponto da praia.
Já tive esse sonho mais de uma dezena de vezes. E eis minha interpretação dele:

Sou alguém que não tem medo de arriscar. O mar é a vida, o desconhecido, o futuro e as oportunidades que ele apresenta. A areia é a terra firme, o certo, o meu passado conhecido e o que eu já construí do que sou até hoje. Quando corro em direção ao mar, mostro minha impetuosidade em relação a tudo o que a vida me mostra e minha vontade de saber/ ser mais.

Pretensioso, mas real.

2009 foi, para mim, um ano de resoluções. Neste período de 365 dias muitas coisas aconteceram e as decisões tomadas frente a elas, mudarão minha vida para sempre. Um amigo me alertou que estou na idade 9 (3+6) que significa um recomeço. Talvez ele esteja certo. Talvez eu esteja torcendo para isso. Os últimos 4 meses deste ano foram de uma provação sem precedentes para mim. Me senti um adolescente de novo! (se você ainda é adolescente, acredite no que escrevo: Vai passar! Essa crise de identidade e de identificação É necessária, mas passa!)

O que acontece a partir de agora é um novo Espetáculo.

Mais maduro. Mais decidido. Mais resoluto.

Não quero ser mais que ninguém, somente mais do que fui até hoje. E tudo indica que 2010 será, para mim, o primeiro ano do resto da minha vida. (cliché #1)

Que o ano velho fique na memória e que suas cicatrizes desapareçam lentamente enquanto as decisões decorrentes delas sejam as certas e nos levem ao encontro de quem realmente nascemos para ser!

Feliz Ano Novo!

quarta-feira, dezembro 30, 2009

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pika grossa?

quer saber se eu tenho ou se eu quero?

Se quiser que eu responda, PERGUNTE!

terça-feira, dezembro 29, 2009

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O que é mais gostoso, uma mulher ou um homem?

O mais gostoso é quando há sintonia, e, acredite, independe do gênero. De verdade! Mas homem dá menos trabalho que mulher. Fato.

Se quiser que eu responda, PERGUNTE!

segunda-feira, dezembro 28, 2009

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Pergunta #6: Qual foi o presente mais inútil que você já ganhou?

Um cabide em forma de Ganso, acompanhado da frase: "ACHEI A SUA CARA" (tenho cara de cabide ou de ganso?)

Se quiser que eu responda, PERGUNTE!

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Pergunta #7: Do you know who I am?

No.

Se quiser que eu responda, PERGUNTE!

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Pergunta #5: What is your favorite book? Why? Have you given it as a gift to anyone before?

It's hard to say. There's a few good books in my memory. But I've never given books as presents!

Se quiser que eu responda, PERGUNTE!

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Pergunta #4: Honestly, what percentage of your waking time do you believe you dedicate thinking about sex?

About 75%

Se quiser que eu responda, PERGUNTE!

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Pergunta #3: How many people (women and men) have you slept with (literally, shared the same bed for sleeping - with or without sex. Camping inside same tent counts, but big party where everybody ended up sleeping in the same room doesn't)? Do you remember all their first names? (if you ever knew that)

Perguntinha comprida... Parte 1: Não tenho a menor idéia, mas certamente a contagem é grande. Principalmente por não envolver sexo. Parte 2: SIM!

Se quiser que eu responda, PERGUNTE!

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Pergunta #2: When did you start keeping a shaved head?

Can't remember... mas faz uns 5 anos, já.

Se quiser que eu responda, PERGUNTE!

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Alguém está muito entediado aí...? Pergunta #1 (aquela outra do tédio não conta): qual foi o último filme que você assistiu no cinema, e o que você achou dele?

AVATAR. Muito Bom!

Se quiser que eu responda, PERGUNTE!

sábado, dezembro 26, 2009

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Why are you answering in Portuguese questions asked in English?

Because 99% of my followers are Portuguese speakers, but they do understand English, though.

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segunda-feira, dezembro 21, 2009

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Who inspires you the most?

Ultimamente os adolescentes...

If you had to give up one favorite food, what would the most difficult?

Consigo me privar de praticamente tudo. Mas acho que nunca seria 100% vegetariano.

Who would win in a fight: pirates or ninjas?

Ninjas. Always!

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domingo, outubro 18, 2009

Meias Verdades e Mentiras Completas

Neste momento, eu choro.

Uma mistura de tristeza, raiva, desânimo, impotência e decepção. Tudo isso por causa de uma mentira boba. Dita ontem.

No início desta semana estive em São Paulo e tive 3 dias de oportunidade para encontrar com alguém de quem gosto muito. Terça, Quarta e Quinta. Não deu.

Durante os três dias, fiquei nutrindo esperanças que daria tempo nem que fosse para um beijo, um abraço ou um "OI" ao vivo. Algo para quebrar a distância e a impessoalidade das nossas ligações telefônicas das últimas semanas... Mas não. Simplesmente não rolou. Tentamos, mas as condições não nos favoreceram. Paciência.

O que me deixou bastante decepcionado foi a falta de honestidade comigo. Sou muito simplista: Dá, dá. Não dá, não dá. E ponto. Mas fui enrolado. Ludibriado. Foram me dadas falsas esperanças de um encontro romântico e agradável... em vão. Nunca ocorreu. O motivo? Falta de dinheiro.

Desde quando 10 reais te afastaram de alguém que você diz amar?

MEA CULPA.

EU que acreditei. No fundo eu sabia que não ia rolar... mas esperava estar errado. Não estava.

Abri meu coração! Fui taxado de egoísta, desumano, grosso... só por demonstrar minha indignação com as promessas não cumpridas. Mas o amor perdoa. E eu esqueci. Não sem antes passar um sermão sobre como eu sei muito bem lidar com verdades e muito mal com mentiras. Tentei esclarecer que as verdades me deixam tranquilo e as mentiras me magoam. Elucidei o fato de ter SEMPRE sido sincero comigo e com os meus queridos e delineei minha ojeriza à falsidade alheia, talvez por ser tão sincero...

Voltei para o interior na quinta-feira e brinquei: -É, agora que eu estou longe, você vai curtir o final de semana sem mim. A resposta foi seca e ríspida: -Não tenho dinheiro!

Ontem, antes de me deitar (detalhe: sexta-feira às 23:30h - quem me conhece entende a raridade deste fato) liguei para dar boa noite e ouvi o barulho: - Onde você está?

...

Hoje eu descobri a última mentira. Não estou mais a fim. EU perdi o jogo. Não sei mais as regras. Ou, talvez, nunca soube. Há quem diga que me transformo lentamente num velho ranzinza. Eu gostaria de acreditar que só escolhi algumas pessoas erradas... E que ainda há uma chance de eu ser feliz dizendo (e ouvindo) verdades.

domingo, outubro 11, 2009

O Suicídio da Phoenix

Pretensioso mas real. O título do meu POST de hoje é algo tão clichê que me assusta!

Sempre me achei criativo e tudo o mais, mas de um tempo pra cá (basta ler o POST anterior a este) eu tenho tentado ser outra pessoa... talvez menos criativa? rs

Não adianta. Depois de algum tempo os elogios nos soam inócuos. Passado o período de auto-afirmação adolescente, vem o período de AUTO-AUTO-afirmação, quando tentamos fazer sentido para nós mesmos.

Eu estou há 4 meses (amanhã completa o quarto) tentando encontrar algo novo para mim. Oportunidades acenaram pela janela... algumas mais de uma vez (coisa rara) mas eu ainda não sei se é AQUILO que eu quero... Pois, de alguma forma, me parece que se optar por seguir esse instinto, voltarei ao ponto de partida.

Preciso de algo mais RADICAL! E olha que eu já estou num momento que muita gente consideraria o ápice do radicalismo.

Quero um novo corpo. Uma nova casa. Um novo habitat. Mas não quero nada que já tenha experimentado. Não quero sucumbir à normalidade e nem ser taxado de contestador. Não quero o governo, mas não sou a favor de anarquias.

Não quero ficar em cima do muro. Para mim todas as "coisas" tem mais de 2 lados. Só que eu não descobri ainda quantos... e nem onde (é ou) são esses outros lados.

Eu sou contra a idéia de OPOSIÇÃO direta. Não acredito em BEM versus MAL. Acho que todos tem em si o lado escuro da força. E muitas vezes o outro lado é bem mais maligno e maquiavélico que o "so called" MAL.

Não acho que o contrário de ESCURO seja CLARO e nem que o contrário de CERTO seja ERRADO... Sou a favor de uma maior individualidade e de um maior respeito aos indivíduos.

Também não acredito na REALIDADE sendo o avesso da FANTASIA. Tenho certeza de que TUDO é possível. Mas muitas pessoas simplesmente desistem ao se deparar com as obrigações da "vida adulta"... seja lá o que que isso signifique.

Sou patrtidário de uma existência maior. Não baseando meus conceitos no que existe por aí. CERTO x ERRADO, ESCURO x CLARO, REALIDADE x FANTASIA, QUENTE x FRIO... No meu contexto (e cada um tem direito a ter um que seja só seu), não sou o morno, nem o cinza, sou uma outra temperatura, um outro estado da matéria, uma outra cor (que ainda não tem nome).

Chegou a hora de eu morrer. E renascer como algo que EU nunca vi.

Vou conseguir. Custe o que custar!

quinta-feira, outubro 01, 2009

TRANSIÇÃO

Momentos são frações de tempo que variam de duração.

Quando você liga para algum amigo e a secretária atende, se ela pede "um momento" para localizá-lo você sabe que em poucos segundos ela (ou ele) retornará ao telefone. Quando alguma coisa pode acontecer "a qualquer momento" sabe-se que pode ser agora ou daqui a algum tempo.

Pois então. Eu estou passando por um MOMENTO de TRANSIÇÃO. E o que mais me incomoda é que este momento está durando mais tempo do que eu imaginei que fosse durar. A culpa é minha? SIM!

Transição é transição. Ponto final. Você não muda imediatamente. Hábitos, pensamentos, convicções, opiniões, comportamentos levam tempo para transitar de uma certeza para outra. O grande problema é a velocidade com a qual todas as coisas que fazem parte do mundo hoje estão se acostumando. Altíssima.

Não estou apenas mudando de emprego, estou mudando de área. Não estou apenas mudando de comportamento, estou criando novas formas de tentar me encaixar. Quero entender como as coisas funcionam e quero fazê-las funcionar. Só que para isso, eu preciso MATAR meu antigo eu.

Como assassinar alguém que nos deu tudo o que temos até hoje? Como acabar com aquela figura que admiramos tanto, que conseguiu ir tão longe com suas próprias pernas?

Busco novos caminhos, novas certezas, novas dúvidas. Principalmente novas dúvidas. Quero NÃO saber. O que mais me aflige é o meu conhecimento. Senti nesses últimos 4 meses uma enorme vontade de sair do meu círculo de amigos. Ir para algum lugar onde não conheça ninguém e ninguém me conheça. Quero experimentar alguma coisa diferente... de novo.

Quantas vezes ainda serei capaz de renascer? Como fazer para deixar apenas o BOM de tudo o que aprendemos e nos livrar do MAL inexorável que vem com a experiência? Não tenho preguiça nem medo. Não tenho vergonha nem orgulho... Tenho uma coisa que não sei explicar...

...Acho que cheguei a uma conclusão. Muitas perguntas e uma só resposta!

Mude. Tenha paciência. "Livre-se da bagagem velha".

quarta-feira, julho 01, 2009

Acreditar é monótono, duvidar é apaixonante...

Assisti ao filme DUPLICITY com Clive Owen e Julia Roberts. Eles são ambos ex-espiões de agências diferentes que têm um plano e um caso de amor. Porém não confiam um no outro e vivem discutindo entre si, levantando hipóteses de traição, mentiras e falsidade.

E vivem felizes para sempre em HOLYWOOD.

Não acho que você deva desconfiar de tudo que a pessoa com quem você se relaciona diz e faz, mas uma certa insegurança é um tempero essencial para uma vida a dois no mínimo interessante.

Querer saber tudo o que o outro pensa é, pra dizer o mínimo, um grande erro. De verdade? Eu não quero saber se você me ama. Eu assumo que você só se relacione com pessoas que goste. Não sou muito fã de masoquistas. Também não acho que um olhar ou um gesto queiram dizer EXATAMENTE o que eu acho que querem dizer. É só a MINHA LEITURA.

O ser humano peca por acreditar que depois de algum tempo de relacionamentos vividos já conhece os comportamentos do seu par. Somos mais de 6 bilhões de pessoas no planeta. Indivíduos com comportamentos únicos, reações ímpares e expectativas distintas. COMO alguém pode ter a pretensão de acreditar que SABE o que a outra está pensando?

E como alguém pode iniciar uma discussão por conta dessa presunção?

Para ser feliz em qualquer relacionamento, a dúvida DEVE estar presente. A certeza é o ingrediente que mais me faz brochar com alguém. Perco o interesse. Mesmo.

Duvidar não é querer saber. É não acreditar e ponto. Como alguém pode ser realmente feliz tendo certeza de tudo? E nem espere que a outra pessoa viva "provando" alguma coisa para você... Isso não é relacionamento, é paranóia.

"Acreditar é monótono, duvidar é apaixonante, manter-se alerta: eis a vida!" (Oscar Wilde)

sexta-feira, junho 26, 2009

TUDOAOMESMOTEMPOAGORA

Começo a escrever este POST às 4:44h de Sexta-feira, 26 de Junho de 2009.

Chega uma hora que o cérebro parece que vai fritar. Sinto dores locais no meu cerebelo. É sério! O que se passa na minha cabeça? Simples. Há 36 anos eu vivo para os outros. É assim que me sinto hoje. Lembrando de situações no passado que confirmam essa minha afirmação posso dizer até que dos 36 anos de minha vida, apenas 2 eu vivi para mim. e, certamente não foram esses dois últimos.

Há cerca de 8 anos, minha namorada da época terminava um relacionamento de quase 4 anos comigo. Ela seria a minha esposa nos meus planos de então. Liguei a um amigo pedindo ajuda e a mesma foi bastante parca: "Ai, cara. Não sei o que dizer. Você é quem sabe o que falar numa hora dessas. Imagina que eu sou você e dá o conselho que você daria a mim."

De fato eu sempre soube o que dizer em horas extremas. Quem ligou para todas as amigas idosas de minha avó para dar a notícia de sua morte fui eu. Tarefa difícil. Mas eu mantive a linha. Detalhe: A avó que eu sempre gostei mais. A que morreu de repente. Longe. Sem dar aviso. Sofri muito, mas alguém precisava "ser forte". Eu fui.

Há 6 anos eu voltei de Indaiatuba para São Paulo. Fiquei alojado numa sala da minha primeira casa. Sim sala, pois a cara virou um escritório. A sala não tinha vidro na janela e era exatamente essa época do ano. Minto. Era início de Maio. Morava toscamente. Dormia num colchão que já não tinha espuma fazia tempo. Com cobertores de lã antigos (Parahyba) e um par de lençóis. Recebi, de braços abertos, meu namorado. Fugindo se seus pais autoritários e preconceituosos. Ficamos juntos outros 4 anos. Consegui um apartamento. Um fiador. A mudança.

Há dois anos esse relacionamento acabou. Casa livre, cedi espaço a uma colega necessitada. Encostou demais. Não saía do telefone. Resultado: R$ 860,00 no primeiro mês; R$ 640,00 no segundo; R$ 1.365,00 no terceiro mês. Seguido de um sermão e um convite à vida real.

Tendo essa pessoa saído, mais uma vez vago o quarto de hóspedes, convidei um amigo para viver comigo. Foi um ano muito bom. Quase um ano. Os primeiros meses, não cobrei aluguel. Afinal, ele tinha contas para acertar. Nos últimos, a presença do namorado desempregado dele em casa me incomodou. Isso somado a um pequeno problema de saúde meu, culminou com a decisão de sair do apartamento. Eles saíram, eu fiquei.

No final de Agosto do ano passado, no meio de uma reunião com meus irmãos e meu pai, tive que ser internado às pressas por um problema ortopédico (que foi diagnosticado inicialmente como vascular) que me rendeu uns bons 45 dias de afastamento do emprego. Nestes 45 dias recebi visitas de amigos em 40. De familiares... em 4. Detalhe: Não podia andar, nem por o pé no chão. Quem dirá cozinhar, descer para passear com os cães, pegar a pizza e a comida chinesa... Mas, mais uma vez, me virei sozinho. (Os amigos vinham pra bagunçar.)

A reunião com os irmãos e o pai era para ajudar o velho financeiramente. Acertado. Dividiríamos a conta em 4. Uma parte pra cada filho e uma para o pai. Justo.

Desde que sarei da perna, procuro um lugar para morar. Encontrei alguns, mas sempre esbarrei nas exigências de garantia que o proprietário solicita. Pedi ajuda ao meu pai. Não. À minha irmã. Não. À minha mãe. Não.

Ok. Também não esperem mais minha ajuda.

Convidei um amigo (cujo irmão de 19 anos morreu de câncer em Maio de 2008) para vir a São Paulo. Daria moradia e arranjaria emprego para ele. Dito e feito. Chegou em Dezembro. Em Fevereiro já estava trabalhando. Ganha bem, hoje. Mas já não precisa mais morar comigo. Ele saiu de casa...Tá. Fui um pouco estúpido com ele. Eu sou muito grosso. Gritei com ele e ele decidiu ir embora. Orgulhoso, não atende minhas ligações. Paciência. Ah! Não pagou nenhum nenhum centavo de aluguel desde Março. (Porque Janeiro e Fevereiro nem tinha como cobrar, né? Sou grosso, mas não sou carrasco.) Brigamos na madrugada do dia 13 último. Treze dias hoje.

Mas esse mês de Junho... Ah...esse mês...

Percebi que o problema não é que "Eu ajudo todo mundo e ninguém me ajuda". Eu não ajudo as pessoas querendo alguma coisa em troca. Eu simplesmente ajudo. Faz parte da minha natureza. Me sinto um trouxa. Um verdadeiro babaca. Não por ajudar, mas por imaginar que alguém vá me ajudar. A única pessoa que pode me ajudar sou eu. E ponto final.

As coisas não estão bem para mim. E, de verdade? Nem sei se vão ficar. Mas estou fazendo o máximo que posso. Pendências financeiras e jurídicas chegaram ao clímax nessa última semana. Larguei meu emprego para viajar e sou informado que preciso deixar meu apartamento em uma semana. Decido ir viajar mesmo assim e meu cão apresenta um problema que deve ser tratado e medicado. Nos últimos dias para resolver tudo isso, minha mãe vai para o hospital e a única pessoa com disponibilidade para ficar com ela quem é?

E sou obrigado a escutar que tudo vai se resolver. Ah! Faça-me o favor! Tudo vai SE resolver??? Desde quando as coisas resolvem-se sozinhas?

Onde eu vou morar?

Quem fica com os cachorros?

E o dinheiro pra mudança?

Há! Há! Há!

Agora são 5:34h do primeiro dia do resto da minha vida, mas eu não posso começar a resolver nada enquanto minha mãe não voltar da endoscopia...
...mas ela ainda não foi. Está dormindo. O exame só pode ser após as 8 da manhã.

quinta-feira, junho 25, 2009

MICHAEL JACKSON - O Grande Milagre Americano

Nasceu homem, negro e pobre. Morreu mulher, branca e rica.

quinta-feira, junho 18, 2009

Do Começo Ao Fim

http://www.youtube.com/watch?v=Gr3Z2_YOQ8A

Nunca tinha visto um trailer de qualquer filme brasileiro que me desse tanta vontade de assistir...
... Um incrível trabalho de fotografia, direção e interpretação que me fez quase gritar...
Isso porque eu nem vi o filme (não entrou em cartaz ainda)... mas mal posso esperar.

Leia essa reportagem aqui: http://oglobo.globo.com/cultura/mat/2009/05/12/do-comeco-ao-fim-de-aluizio-abranches-causa-polemica-antes-mesmo-da-estreia-755826138.asp

E, se não ficar com vontade de assistir esse filme... você não precisa mais voltar aqui!

quarta-feira, janeiro 21, 2009

La Même Chose - A Masma Marda

2009 começou com tanta esperança que já tá começando a me irritar.

Tiraram o Bush da Casa Branca a sapatadas. No mundo inteiro foram realizadas festinhas BBB (Bye Bye Bush). Barack Hussein Obama (pelo que andei pesquisando, Hussein significa algo como "bonito", "pequeno", "simpático" o que me leva a concluir que deve significar "bonitinho") assumiu como líder mundial, e não apenas o 44o presidente eleito nos Estados Unidos. O mundo inteiro (menos eu) assistiu ao evento. Inclusive, ontem à tarde eu liguei pra minha mãe e perguntei, como sempre pergunto quando ligo pra um celular, se ela estava ocupada ao que ela respondeu: -Não, estou assitindo a posse do Obama.

Hoje eu li que quase 2.000.000 de pessoas acompanharam quando o "bonitinho" fez seu juramento à bandeira das listras e estrelas. O mesmo número de pessoas que assistiram a queima de fogos na praia de Copacabana e 1 milhão e 400 mil a menos que na Parada Gay do ano passado. Que, diga-se de passagem, tinha só 1.000.000 de Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transgêneros o resto era Curioso, Simpatizante, Heterossexual e Bandido. Esse último gênero, na minha opinião, era o que tinha em maior quantidade.

As pessoas, segundo Obama, estavam ali pois o país optou "pela esperança em lugar do medo". Aqui no Brasil, logo após confirmada sua vitória (pela primeira vez), Lula disse algo parecido: "a esperança venceu o medo". Ou seja, o "bonitinho" quase citou literalmente o nosso querido cefalópode.

É tudo a mesma coisa. Fogos de artifício, posses de presidentes, manifestações por direitos de minorias, discursos de posse... Entra ano e sai ano, nada muda. Não sei por que as pessoas insistem em desejar um feliz ano novo se tudo vai continuar igual.

Que venha 2010.